O Ceará confirmou, entre 1º de janeiro e 10 de junho de 2016, 11 mortes por meningite. O documento de notificação compulsória traz que, dos óbitos, cinco foram diagnosticados com meningite meningocócica, e outros seis com variações da doença. As informações são da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde.
Ao todo, oito municípios do Ceará registraram mortes motivadas pela meningite: Fortaleza (3), Paracuru (1), Maracanaú (2), Pacatuba (1), Aracoiaba (1), Aracati (1), Chavau (1), Martinópole (1). Das mortes na Capital, duas foram por meningite meningocócica e uma por outra variação da doença não especificada no documento.
Considerada por especialistas como a mais grave, a meningocócica se apresenta como uma infecção bacteriana aguda. Enquanto neste ano foram notificados 80 casos de outras meningites, que resultaram em seis mortes, o número dos óbitos das vítimas da doença meningocócica se aproxima dos 50% dos casos confirmados.
No Estado, o Hospital São José, localizado em Fortaleza, é a unidade da rede de saúde pública referência no tratamento de doenças infecciosas. Hoje, conforme a assessoria do hospital, sete pacientes se encontram internados recebendo tratamento contra a meningite.
Do início de janeiro até ontem, 54 pacientes do Ceará já receberam tratamento para a meningite no Hospital São José. A maior parte de meningite bacteriana, com 32 casos, seguidos por 17 de meningite viral, dois de meningite meningocócica e três casos de outras meningites.
Conforme o infectologista Róberio Leite, em todo o mundo, a meningite viral é a mais comum e tem mais chances de cura sem prejuízos para a saúde. Para ele, o prognóstico de tratamento da doença é bom.
Mas para os casos de meningite bacteriana a atenção deve ser redobrada, havendo a necessidade de um tratamento com antibióticos intravenosos para a ação dos medicamentos chegar ao sistema nervoso central. "A confirmação tem que ser feita com o exame da espinha. É preciso tomar cuidado para não resultar em uma paralisia, além de poder causar a morte do paciente".
Comparativo
De acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Estado, se comparado o período de janeiro a abril de 2015 com igual época de 2016, houve redução de 18,3% no número de casos de meningites.
No entanto, houve aumento de 61,5% dos casos de meningites bacterianas. Em Fortaleza, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) diz que a vacinação para os bebês é disponibilizada em todos os 104 postos da Capital.
O Ceará confirmou, entre 1º de janeiro e 10 de junho de 2016, 11 mortes por meningite. O documento de notificação compulsória traz que, dos óbitos, cinco foram diagnosticados com meningite meningocócica, e outros seis com variações da doença. As informações são da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde.
Ao todo, oito municípios do Ceará registraram mortes motivadas pela meningite: Fortaleza (3), Paracuru (1), Maracanaú (2), Pacatuba (1), Aracoiaba (1), Aracati (1), Chavau (1), Martinópole (1). Das mortes na Capital, duas foram por meningite meningocócica e uma por outra variação da doença não especificada no documento.
Considerada por especialistas como a mais grave, a meningocócica se apresenta como uma infecção bacteriana aguda. Enquanto neste ano foram notificados 80 casos de outras meningites, que resultaram em seis mortes, o número dos óbitos das vítimas da doença meningocócica se aproxima dos 50% dos casos confirmados.
No Estado, o Hospital São José, localizado em Fortaleza, é a unidade da rede de saúde pública referência no tratamento de doenças infecciosas. Hoje, conforme a assessoria do hospital, sete pacientes se encontram internados recebendo tratamento contra a meningite.
Do início de janeiro até ontem, 54 pacientes do Ceará já receberam tratamento para a meningite no Hospital São José. A maior parte de meningite bacteriana, com 32 casos, seguidos por 17 de meningite viral, dois de meningite meningocócica e três casos de outras meningites.
Conforme o infectologista Róberio Leite, em todo o mundo, a meningite viral é a mais comum e tem mais chances de cura sem prejuízos para a saúde. Para ele, o prognóstico de tratamento da doença é bom.
Mas para os casos de meningite bacteriana a atenção deve ser redobrada, havendo a necessidade de um tratamento com antibióticos intravenosos para a ação dos medicamentos chegar ao sistema nervoso central. "A confirmação tem que ser feita com o exame da espinha. É preciso tomar cuidado para não resultar em uma paralisia, além de poder causar a morte do paciente".
Comparativo
De acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Estado, se comparado o período de janeiro a abril de 2015 com igual época de 2016, houve redução de 18,3% no número de casos de meningites.
No entanto, houve aumento de 61,5% dos casos de meningites bacterianas. Em Fortaleza, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) diz que a vacinação para os bebês é disponibilizada em todos os 104 postos da Capital.
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